Lisboa – (Fevereiro de 2017)
A
Olisopo romana continua a mesma com seu encanto e beleza.
A
Ushbuna árabe está viva e famosa nos fados d’ Alfama.
A Lisboa
atenta continua sob a mira do Castelo de S.Jorge.
A
Lisboa de Pombal continua a se refazer linda como um madrigal.
A Lisbon
inglesa corre nos belos gramados da realeza no Parque Edward VII.
A
Lisboa contrita se ajoelha aos altares dos Jerônimos onde o Portal da
Anunciação pode ter inspirado Gaudí.
A
Lisboa gastronômica baba de gosto nos pastéis de Belém.
A
Lisboa de outras eras passeia fagueira na Praça do Comércio.
A
Lisboa namoradeira se beija brejeira à beira do Tejo.
A
Lisboa de outrora se mira altaneira na Rua d’Aurora.
A
Lisboa gastadeira faz compra ligeira na Rua Augusta.
A
Lisboa blasée matou de inveja os Champs Elisées na Avenida da Liberdade.
A
Lisboa de Pessoa faz selfies poéticos
no A Brasileira.
A
Lisboa das Exposições se constrói exuberante no Parque das Nações.
A
Lisboa Calatrava floriu radiante na Estação Oriente.
A
Lisboa culta desafiou o Louvre no Museu Gulbenkian.
A
Lisboa de antão admira seus heróis em seu Panteão.
A
Lisboa fidalga admira seus luxos no Museu dos Coches.
A
Lisboa estrangeira é bem acolhida no aeroporto.
A
Lisboa cidade tem o mesmo significado da palavra saudade.