Golfinho de Paracuru
terça-feira, 24 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
Poema
Mar vivo
Sob duras penas
arrancarei meu norte
de bússolas quebradas
Barco frágil
e sem mecenas
todas as ondas
estarão contra mim.
Só uma vaga me voga
e me envolve por fim
e sobre ela, absorto,
me jogarei contra o porto
sem sul, sem leste ou oeste
alea jacta est.(Ilustração: quadro de W.Turner - "O naufrágio do Minotauro")
Minh'alma latina canta
e canta fox inutilmente
não canta em tom maior
minh'alma latina só canta
tons tristes de lá menor
e dança rock desengonçado
por isso me desespero
minh'alma latina
só sonha em bolero.
Minh'alma latina chora
e chora blues inutilmente
não adianta ela engasga
mistura Billie e fandango
mistura King com tango
antropofagicamente
faz o que pode
tenta até dançar pagode
com letra antiga de fado.
Minh'alma latina toca
e toca sax inutilmente
não adianta o pistão
ele tem trava psíquica
minh'alma latina insiste
em misturar a cuíca
com acordes de violão
em batida lenta e triste
como compete a um chorão.
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