segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ontogênese adolescente

Li uma reportagem de um magazine semanal, a revista “Isto É”, sobre um estudo científico do comportamento tipicamente adolescente baseado em dados de Neurociência.
A conclusão básica é a de que o adolescente é, como diria o falecido cantor-compositor Raul Seixas, uma “metamorfose ambulante”.

A mim, pelas conclusões básicas postas na revista sobre esses estudos, me parece apenas mais uma  confirmação de um aforismo científico de um fisiologista do século XIX: “A ontogênese repete a Filogênse”, ou seja, o desenvolvimento do ser humano desde sua fase embrionária até sua plena capacidade, repete os passos da evolução.

Sabemos hoje que o embrião humano tem as mesmas guelras de peixe, o mesmo rabo dos répteis e algumas glândulas misteriosas que persistem na infância, como o Timo, por exemplo, própria de mamíferos primitivos, além  de outras quizumbas genéticas surpreendentes estudadas pela Ontogenia e Embriogenia.

O que me surpreendeu na pesquisa neuro-científica atual, abordada pela revista, foi a semelhança entre os dados encontrados  e os dados expostos no livro “Os dragões do Eden”, um livro de Carl Sagan, que teve sua primeira edição no Brasil em 1985, onde o autor combina campos de Antropologia, Biologia da evolução e Psicologia Comportamental.

Os dados mostrados resumidamente pela revista apontam que certos comportamentos adolescentes são próprios da evolução ou da ausência de desenvolvimento de certas áreas do cérebro.

Desordem no quarto: a região cerebral responsável pela organização espacial ainda não amadureceu.

Aderência a bandos e tribos, gregarismo em turminhas: a quantidade de neurônios-espelho, aqueles responsáveis pela cópia de comportamentos de pais, parentes ou amigos próximos e iguais; nessa idade, esses neurônios estão em seu número máximo!

Prazer e recompensa imediata (tendência explicável ao uso de drogas): o cérebro adolescente se inunda de dopamina, (o hormônio cerebral do prazer e do bem estar), com o menor estímulo que satisfaz.

Raiva surpreendente ou tristeza profunda: o Sistema límbico, uma região cerebral primitiva e bem desenvolvida nos répteis, desenvolve-se em tamanho e atividade máxima nessa fase. (Cuidado ao lidar com um adolescente – ele é uma cópia neurológica reptiliana! Suas emoções não têm meio termo, são intensas e iguais a de uma cobra – não mexa com ela(e)...

Impulsos incontroláveis: o córtex pré-frontal, responsável pelo controle e racionalidade dos impulsos, ainda não amadureceu completamente. Os impulsos neurais seguem vias neuronais primitivas, localizadas em estruturas do tronco cerebral, nas regiões mais primárias do cérebro.

O magazine, de Outubro de 2011, cita suas fontes e dá mais detalhes que não me cabem aqui reproduzir. Estou colocando apenas tópicos que também batem com os estudos de outro livro: “O Macaco Nu”, de Desmond Morris, publicado no Brasil no início da década de 70 pela Editora Record. Uma resenha do New York Times sobre esse livro afirmou: “um retrato do homem como primata por hereditariedade e carnívoro por adoção...”

O que chama atenção são alguns aspectos do mesmo estudo neurológico que considera como “positivos”, socialmente falando, alguns comportamentos derivados desses aspectos neurológicos do cérebro adolescente, tais como:

  • Maior percepção sobre o que quer e pensa o outro.
  • Mais capacidade e rapidez de tomar decisões.
  • Raciocínio mais complicado.
  • Maior capacidade de planejar ações.
Ora, o que é isso senão um cérebro reptiliano, o cérebro de um réptil predador, uma estrutura neurológica e comportamental típica de dinossauros, preparados para ataque e defesa?
Resumindo a ópera, cuidado: se fosse possível, você nunca poderia lidar com Galimimos, Estegossauros, Megalossauros ou outros sauridas semelhantes. Não por acaso, o herói do "Parque dos Dinossauros", de Spielberg, é um adolescente.  

Conforme-se, você nunca aprenderá a lidar também com ofídeos criados, a não ser que esteja na mesma idade aborrecente...

sábado, 29 de outubro de 2011

A Grama


















Ah, essa grama tão verde
já esbatida em marrom
Escrínio de antigo som
Tom que reverberará
em nosso ouvido cansado
e nos que ainda vão ser.

Ah, essa grama é a tela
onde projeto o que fomos
o que nunca nós seremos
e o que devia ter sido.

Ah, essa grama é a vela,
a vida, o vento e o alento.

A grama onde se perde
todo o azul da infância
a grama onde a lembrança
não cresce além da pele
nem dos pelos da cabeça.

Essa grama é aquela grama
muito antiga na memória
Aquela grama onde dançam
as menininhas de trança
e as bolas que pulam e rolam
num movimento perpétuo.

Winston

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Similaridades culturais enigmáticas

Existem algumas similaridades culturais enigmáticas na história das civilizações que me surpreendem e espantam desde que, de calças curtas, comecei a estudar os livros do curso fundamental, antigo “curso primário” (que na verdade não eram tão “primários” assim!).


Uma delas, por exemplo, é a similaridade entre as carrancas dos barcos do rio São Francisco e as dos navios vikings. Que influencia os ribeirinhos do velho Chico teriam  sofrido dos antiqüíssimos navegadores vikings? 

Como gente de cultura tão simples e tão “naif” teria tido acesso a informações e imagens suficientes para assimilar as carrancas dos barcos vikings e incorporá-las a seus barcos? 

A crença básica, segundo estudos de ambas as culturas é a mesma: figuras horrendas, zooantropomorfas, com expressão geral de ferocidade, cabeças alongadas, olhos oblíquos e malévolos e bocas ameaçadoras, espantam os inimigos ocultos, a inveja e os maus espíritos das águas. 

Apesar de as novas embarcações do Velho Chico já não adotarem mais as carrancas em sua proa, elas continuam como objeto de decoração e de crença – acredita-se que colocada em um local de um ambiente onde elas visualizem o acesso, elas neutralizam imediatamente a inveja e o mau olhado.

A pergunta básica e antiga na minha cabeça é:
- Como, de que maneira, os vikings influenciaram a cultura do São Francisco?



Veja mais sobre as carrancas do S.Francisco em:

Outra similaridade cultural que continua a me surpreender é aquela que existe entre as pirâmides das culturas pré-colombianas, maias, incas e astecas e as pirâmides egípcias. Quem levou essas informações a essas culturas em uma época onde não havia nenhum artefato feito pelo homem capaz de cruzar os mares ou os ares?


Em um livro que foi best seller no mundo todo, “Eram os deuses astronautas?”, escrito em 1968, o escritor e pesquisador alemão Erich Von Daniken, sugere que as pirâmides das culturas pré-colombianas da América foram, mesmo que indiretamente, influenciadas por seres extra-terrestres, com suas naves viajando à quase velocidade da luz e frequentando a terra desde priscas eras!


Sabemos que os seres pré-históricos construíam pequenos morros (os precursores das pirâmides) que serviam de túmulo para seus chefes ou figuras importantes da tribo. 

Na China, no Japão e em outras culturas orientais primitivas essa tradição persistiu por milênios, desde os primórdios da idade da pedra. 

As pesquisas arqueológicas brasileiras, sobretudo as realizadas no Piauí pela professora pesquisadora  Niède Guidon, encontraram em sítios arqueológicos no Piauí, pequenas formas primitivas e pré-históricas de pirâmides de terra e barro, chamadas “sambakis” que, embora muito menores, já teriam uma similaridade persistente e consistente com os morrotes funerários orientais!


Acredite quem quiser,  mas a segunda pergunta básica que não cala é a seguinte:
- Quem influenciou quem a fazer pirâmides e como foi possível essa influência arquitetônica? Será que os gens de seres migrantes conseguem transportar durante milênios informações culturais e fenotípicas?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dissipação

Quando vejo a desatenção e a falta de concentração em tarefas escolares de algumas crianças e jovens de hoje como gostaria que soubessem do exemplo de gente que conseguiu produzir teses valiosas para as ciências em meio a um caos no ambiente ao redor.
Coisas de cientistas? Talvez, pour cause, fossem cientistas...

Quando os vejo, dissipados, lutando para ler uma página de livro, parece-me ver o russo Pavlov, encerrado em um quieto e típico laboratório de fisiologia, horas a fio e sem noção de horas, em silêncio perturbado apenas pelo latido de seus cães cobaias, absorto em suas clássicas e famosas  experiências de condicionamento neuro-psíquico, estabelecendo suas leis comportamentais sobre os reflexos condicionados, tão úteis posteriormente para  inúmeros ramos da ciência além da própria Fisiologia, tais como: Psicologia, Neurologia, Psiquiatria, Psicanálise, Etologia e até mesmo para a Sociologia, a Pedagogia e a Educação!
E pensar que lá fora o mundo ao redor se destruía por uma guerra! Barulho de bombas, tiros e granadas não conseguiram perturbar Pavlov e desviar sua concentração, absorto em seus estudos, seus escritos, suas teses!

Parece-me ver também outro fisiologista, Claude Bernard, em uma casa antiga, modesta, úmida, quase medieval, nos arredores de Paris, noite a dentro à luz de velas e candeeiros, a elaborar suas teses médicas sobre a homeostasia do metabolismo humano e, na segunda metade do século XIX,  os parâmetros da medicina moderna com sua memorável e laureada obra: “Introdução ao Estudo da Medicina Experimental”que lhe valeu uma cadeira na Academia Francesa e até hoje dá as bases para um novo tipo de abordagem pedagógica nas modernas escolas de medicina e 

Parece-me ver Louis Pasteur também à época morando em Lille, norte da França, trabalhando como decano da Faculdade de Ciências, estudando e observando dia e noite.
Em suas experiências, estudos, observação e experimentos com germes, descobriu o fungo fermentador da cerveja (saccharomyces cerevisae), atribuiu a certas bactérias as causas de muitas doenças (doenças infecciosas), inventou a primeira vacina, uma vacina contra a raiva animal, inventou o processo de purificação do leite (pasteurização) e em 1871 obrigou os médicos dos hospitais militares a lavar as mãos antes dos procedimentos e a usar instrumentais, bandagens e aventais previamente fervidos.  E sobretudo, após estudos e demonstrações criativas,  derrubou por terra a tese vigente à época da “geração expontênea” (abiogênese). O que resultou de sua capacidade de foco e concentração salvou e continua a salvar, a partir do século XX, milhões de seres no planeta, prolongando-lhes a vida ou lhes dando mais qualidade.

Atualmente, o foco e a concentração está difícil até  para os que a desejam para cumprir uma meta qualquer onde ela se faz necessária. Há uma dissipação geral estimulada por TVs e rádios próximos, a berrar, conversas inúteis, noticiários desestimulantes, redes sociais vazias, barulho de veículos, de aparelhos e de músicas sem alma. Restam as madrugadas, mas as madrugadas são dos amantes, dos poetas, dos insones, dos boêmios e dos aposentados...


domingo, 9 de outubro de 2011

Um ponto, nada mais que um simples pixel!

Essa é uma foto do planeta Terra que pertence ao acervo da NASA, tirada pela sonda espacial Voyager em fevereiro de 1990, a exatamente 6.000.000.000 de km de distância. Não era para ter sido feita porque a nave ia em seu rumo reto, de costas para a Terra, rente a um raro alinhamento de planetas do sistemas solar, justamente para fotografa-los. O famoso cientista, astro-físico, escritor e multimídia Carl Sagan estava na equipe de comando à época e conseguiu que os operadores manobrassem a sonda por alguns instantes para que ela fotografasse a terra daquela distância. 


Eis no que resultou: um ponto, um simples pixel do tamanho do pingo desse i,  perdido no desenho de um braço de galáxia.
E nesse ponto nós viemos à vida e morremos, crescemos e lutamos, fazemos o amor e a guerra, nos ajudamos e nos destruímos, inclusive estamos tentando eliminar esse ponto do universo. O pixel que contém toda a história de uma criação, toda uma evolução de bilhões de anos, toda a história de nossa humanidade. Será que é isso que somos para Deus: nada mais que um pixel no desenho gigantesco de Sua criação? Entregues a nosso próprio destino nós é que devemos cuidar sozinhos desse microscópico ponto, um minúsculo lugar que nos cabe no infinito cosmos?


A sonda foi re-manobrada e continuou sua  viagem sem fim rumo ao espaço, fotografando outros minúsculos pontos, maiores ou menores, mas para a imensidão do universo, apenas pixels. 
Hoje, se é que ela não foi destroçada por meteoros, deve estar a uns vinte e tantos bilhões de kilômetros longe de casa. Atualmente, a Voyager 1 é o mais distante objeto a partir da Terra feito pelo homem, viajando  a uma velocidade relativamente mais rápida que qualquer outra sonda ou foguete. Até 2015, deverá ter deixado completamente o Sistema Solar.


Baseado no "pálido ponto azulado" da foto, Carl Sagan escreveu, quatro anos depois, seu livro "Pale blue dot" , onde tece considerações semelhantes mas muito mais apropriadas, dignas de um cientista-filósofo moderno:


"Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões autênticas, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e colheitador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada superestrela, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol.

A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pensai nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pensai nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido." 
(Carl Sagan)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Os mitos modernos sob a luz de um filósofo

Nós acordamos e tentamos viver nossa realidade e pensamos que as realidades das pessoas que habitam o planeta dividem-se em classes, em castas, como a classificam os economistas e políticos: miseráveis, pobres, classe média, média-média , ricos e milionários.

Roland Barthes, um filósofo e escritor francês nascido em 1915 e falecido em 1980, acha que não. A idéia de realidade é absolutamente histórica e local. Há uma mistificação ocidental que tenta transformar as culturas pequeno-burguesas tentando lhe impingir uma natureza universal.
Barthes tem 27, (isso mesmo: vinte e sete!) livros traduzidos e editados no Brasil, ou seja, passou a vida pensando e escrevendo com muita substância, sem clichês e sem necessidade de apelar para parábolas com bruxas, duendes, mitos eslavos e outras queijandas vazias afins.

Seu mais famoso e lido livro “Mitologias” analisa os mitos modernos, os mitos que nos rodeiam e permeiam nossa realidade. Aqui o autor desnuda a pele de significados que envolvem as coisas de nossa vida diária e das sociedades do ocidente.
Assegura que não há mitos eternos e que as falas, em suas diversas formas, são mensagens míticas: escritas, discursos, fotografias, reportagens, espetáculos, representações coletivas e publicidade, tudo é suporte para uma fala mítica!

Interessante essa análise de Barthes: “o autor, compositor, pintor, escritor ou produtor cultural não tem passado pois nasce com o texto”, isto é, com sua produção cultural. É importante pensar isso, pois tenho ouvido por aí muita gente dizer, enchendo a boca de saliva preconceituosa, que não gosta da música de determinado compositor ou cantor porque ele parece ser homossexual, como se um cantor estivesse lhe cantando e não compondo ou cantando apenas uma música que em sua mensagem não tem nada a ver com o objetivo do preconceito. Já ouvi gente sobrepujar a beleza e perfeição de um quadro de Leonardo Da Vinci com um pensamento mítico de que ele era gay!

Da releitura das  “Mitologias” extraí algumas pérolas:

Sobre Juizes: “...refugia-se na lei quando pensa que esta lhe é propícia e a trai quando lhe convém. Figuras imprevisíveis, logo, associais...”

Sobre a Ciência: “a ciência segue seus caminhos lógicos e racionais, depressa e bem. Mas as representações coletivas não a acompanham, mantendo-se séculos atrás, estagnadas no erro estimuladas pelo poder, pela mídia ou pelos valores da ordem”.

Sobre uma figura religiosa que recebeu o Nobel da Paz: “um álibi que as nações ocidentais lançam mão para substituir impunemente a realidade da justiça pelos signos e significantes da caridade!”

Sobre teatro e televisão: “... o que o público reclama é a imagem da paixão, não a paixão. Não existe aí o problema da verdade. O que se espera é a figuração inteligível de situações morais habitualmente secretas...”

domingo, 2 de outubro de 2011

Os alquimistas chegaram !


Jorge Benjor cantou há muitos anos atrás que “Os alquimistas estão chegando”...
Enfim chegaram! Porque se somos o que comemos, eis o que comemos: sintéticos. Carnes de cores artificiais, pintadas de corante vermelho para atrair consumidores, sucos e refrigerantes com sabores artificiais, corantes químicos, acidulantes e flavorizantes. Café com sintéticos que lembram vagamente o gosto do verdadeiro café; margarina de petróleo, leite artificial, adoçantes com ciclamatos, sorbitol e sacarina sódica, odoriferisantes A-2, INS 338 (?!) e outras substâncias químicas estranhas e de nomes estranhos, direto para o organismo, direto para a circulação, para o fígado e outros órgãos. Pura química a nos corroer! A nos explodir sob forma de patologias que nunca dantes na história da humanidade foram tão estatisticamente frequentes.

Sem falar nos fertilizantes que contaminam as verduras de quem curte folhas, tomates, cenouras, beterrabas e afins.
Sem falar dos hormônios que engordam frangos e porcos.
Sem falar em peixes contaminados com radiação.

Não, Jorge: não estão chegando os alquimistas... há tempos vieram para ficar, voltaram do fundo da idade média para nosso futuro e o de nossos netos!
Viu, Gil? Há tempos “começou a circular o expresso 2222”.

Se somos o que comemos, eis o que somos atualmente: seres sintéticos em sociedades artificiais, a sofrer todo tipo de mazela resultante da química que esse imenso, planetário e anônimo laboratório industrial nos impinge na alimentação diária.

Luar sobre Fortaleza

Luar sobre Fortaleza
Praia de Iracema

Lady Godiva

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Info-Arte

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Verso e reverso

Fotopoema

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Nascimento

Fotopoema2

Fotopoema2
Picasso - Guernica

O Sudoku de Ant.Gaudi no portal da Sagrada Família em Barcelona

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Qualquer soma nas colunas, nas linhas ou em X dá 33: a idade de Cristo na cruz!

Pensamento1

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Fanatismo

Dies irae dies ille

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These foolish things

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Tem dias...

Tem dias...
Tem dias!

Wicked game (Kris Izaac)

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Babalu

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Fotopoema

Festival de Natal - Lago Negro - Gramado-RS

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Nativitaten - um espetáculo que se renova e merece ser visto e revisto!