quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Joaquim Inojosa e a Semana Modernista no Nordeste Brasileiro

Muito já se falou, publicou e se discutiu, principalmente nos meios acadêmicos de literatura sobre a Semana de Arte Moderna Brasileira de 1922, ou simplesmente a “Semana Modernista Brasileira”, quando a arte, incluindo-se aí pintura, escultura, romance, poesia e música, enfim, a produção cultural nacional tomou um novo rumo, libertando-se da influência estrangeira, embora admitindo por um viés dito “antropofágico”, enguli-la, mastigá-la e cuspi-la de um modo diferente, um modo brasileiro.

Foi uma “Semana”  tipicamente sulista, mais especificamente paulista. Muito já se escreveu sobre seus atores/personagens famosos, responsáveis por essa guinada de rumo na cultura nacional: Mário e Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Di Cavalcante, Raul Bopp, Sérgio Milliet, Guilherme de Almeida e Heitor Villa-Lobos, Lasar Segall e Manuel Bandeira, entre mais algumas feras pensantes e revolucionárias.


No "manifesto Antropofágico' (1922), Oswald de Andrade delineia o movimento em São Paulo com essa frase que lembra um pouco o compositor Cazuza em "Ideologias"): "Somos concretistas. As ideias tomam contam, reagem, queimam gente em praça pública. Suprimamos as ideias e outras paralisias. Pelos roteiros: acreditar nos sinais, acreditar nos instrumentos e nas estrelas!"

Pouco se falou no entanto de Joaquim Inojosa, advogado e jornalista pernambucano, nascido em 1901 era jovem quando participou ativamente do movimento, fazendo-se presente e atuante em vários eventos, trouxe as idéias para o nordeste brasileiro, mais especificamente para a mídia de Recife, Pernambuco.
Em “O Movimento Modernista em Pernambuco”, cuja terceira (e última?) edição foi publicada em 1969, detalha ações, escritos, manifestos e participantes. Lá se encontra essa pérola:
“A ARTE NÃO TEM PASSADO NEM FUTURO, SÓ TEM PRESENTE...” (J.Inojosa)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Anotações sobre uma pequena e antiga viagem de carro pela nordestinidade

Nordeste brasileiro. Pequeno país! Se a Confederação do Equador tivesse sido vitoriosa seria um grande pais. Mesmo assim seus filhos ainda a consideram uma nação. Há algum tempo, fizemos, de carro, um tour pela região, parando em algumas cidades. Foi uma segunda viagem, após uma primeira, mais longa, onde fomos, também pelo litoral, até o Rio. Fiz algumas anotações e guardei-as no caderno das lembranças, na gaveta dos esquecimentos. Hoje, “sem ver nem prá crer”, lembrei-me de resgatá-las.

Recife: seu destino é ser prá lá de Veneza, mistura de Salvador com Fortaleza, com sua vida diurna e pouco noturna, cidade rica de quem muito trabalha e de muitos contrastes, se exibindo na orla, colar de prédios de luxo, e se deixando  mostrar em suas partes baixas nos Afogados. Caminhar em suas ruas e sentir o cheiro de camarão Pitu no ar é uma experiência ímpar, a olhar seu povo, um dos maiores caldeirões genéticos da face da terra, onde se mesclam índios, ameríndios, negros, mamelucos, portugueses e holandeses, com um só sotaque.

Oh linda Olinda: Não adianta o poder público te abandonar, o turista te sujar e Recife poluir teu mar. A cidade Maurícea está lá onde sempre estará, habitando o ideário popular, tendo saudades de Nassau como o povo português ainda sente de D.Sebastião, morto há séculos na batalha de Alquivir. Teu destino te parou no tempo, emparedado no formato de queijo no fortim de S.Francisco, construído em 1620. Teu carnaval é tão tradicional quanto único, como o feijão cozido que se serve com caipirinha.

Caruaru: capital do agreste, raízes de nordestinidade, refúgio de imigrantes italianos trotskistas e anarquistas no bom sentido político, berço de mascates e dos Nunes dos Bezerros, Itu do nordeste, onde tudo se faz maior – a maior feira livre do mundo, o maior São João do mundo, o maior forró do mundo, onde no Alto do Moura se concentra a maior população do mundo de artistas populares figurativos, centro de artes reconhecido pela UNESCO, onde ainda flutuando sobre macambiras, xiquexiques e mandacarus, flutua o espírito do saudoso Mestre Vitalino. 

Natal: nordeste – união, esquina do continente e um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo, onde se respira o ar mais puro e renovável das Américas e onde, no auge da segunda guerra mundial, mocinhas da geração coca-cola perdiam sua virgindade para pracinhas de uma base americana. Onde o passado é conservado no exemplo de um forte símbolo e sinônimo de classe média florescente, inteligente e criativa, limpa e vibrante, conservadora e moderna, cidade pequeno-grande, exemplo para o resto do nordeste, incluindo Fortaleza. Onde tudo é turismo e inventividade. Onde um forte planejado em forma de estrela em 1597 por um padre jesuíta homenageia os Reis Magos. Tudo se transforma em turismo: o maior cajueiro do mundo e inclusive “a menor cachoeira do mundo”, que não passa da nascente sobre algumas pedras, de um pequeno riacho que se espalha e se espelha sobre um bar molhado de mesas e cadeiras e onde se comem camarões fritos apanhados no próprio riacho, acompanhados de caipirinha de caju. Onde andei de camelo como se fora no Egito ou um beduíno no deserto árabe.

Icó: uma Ouro Preto que não deu certo, única cidade do Brasil que, segundo a Wikipedia,   http://pt.wikipedia.org/wiki/Ic%C3%B3,  teve seu planejamento urbano realizado na corte de Lisboa, onde portugueses de Aracati, descendo pelo Jaguaribe e o afluente Rio Salgado, desembarcaram, trocaram bugingangas com os índios Tapuias da tribo dos ikós e, junto com os homens que vieram do baixo  rio São Francisco, plantaram e comerciaram algodão, criaram gado em suas pradarias e bodes nos seus serrotes. Construíram a terceira vila existente no Ceará do século XVII e um dos primeiros teatros do Brasil imperial: o Teatro da Ribeira dos Icós. Traída pela estrada de ferro de Baturité, que passou por sua cidade vizinha, Iguatu, Icó já morreu e não sabe, e nem ao menos sabe explorar seu potencial turístico barroco português. Até Lampião passou por lá de passagem. Dublê de Aracati. Anti-raízes...

Em algum lugar da passagem por essa nordestina estrada, existe à sua beirada, um açude de água potável, límpida e clara, com um bar ribeirinho onde a única decoração é uma imagem do meu padim padre Cícero, abrigado sob o contraste de telhas amarronzadas pelo tempo e o azul profundo do céu nordestino. A luz imensa de um sol amarelão cora tarrafas de pesca estendidas sobre a areia branca do chão. O dono, um homem gordo, corado e feliz, a rir sempre, pesca na hora e frita na cara do freguês, peixes de nomes estranhos, e corpos saborosos de se comer, acompanhados de aguardente de alambique caseiro, feito pelo avô do avô. Onde tudo é barato, até o passeio de canoa pelo açude que se oferece plácido ao banho revigorante.

Em algum lugar à beira do caminho, por toda uma manhã o dia se fez inesquecível! Viu, Neruda? “Confesso que vivi”...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A única bala que contribuiu para a saude da humanidade.

O que há com a mídia atualmente? Está psicologicamente doente? Leia os jornais e bote um avental: eles pingam sangue. Ligue a TV mas antes compre um colete à prova de bala. Compre uma revista e a leia de luvas e próxima à lata de lixo.
Só dá bala, roubo, corrupção e desastres. Não satisfeitos com as desgraças da casa vão buscar onde estiverem ou de onde ouviram falar. “A polícia da Turquia matou dezoito em uma passeata de protesto”... “6000 soldados americanos mortos na guerra de invasão do Iraque”...“Morreram 100 chineses no interior do nordeste da China vítimas de uma enchente”... Shung-Yin foi baleado pela polícia em Cantão quando ameaçava jogar sua mulher de uma janela no 2º andar”... Nem na leitura de “O mandarin” de Eça de Queirós, no século XIX se viu tanto distanciamento de foco!
Dir-se-á então que é justamente isso: como em “O mandarin”, existe um efeito borboleta: para os que sabem perceber a notícia, um farfalhar de asas de uma mariposa  ou a morte de um mandarin na China pode fazê-lo mais rico ou mais pobre, principalmente para a elite econômica que aplica na bolsa.

O que tem esse "doodle" do Google acima com essa estória? Leia até embaixo e se surpreenda.

Ora, como Bilac, direis ouvir estrelas. Ah!, as "estrelas"... que importância que se dá e quantos minutos perdidos para informações sobre aas "estrelas" e astros da mídia, justamente eles que passam no etéreo mais como meteoros do que como sóis!  "A poor player that struts and frets his hour upon the stage and then is heard no more" (Shakeaspeare, em Hamlet: "pobre ator que se pavoneia e embroma sua fala em um palco e depois não se ouve dele nunca mais"...).

Que se organizem as mídias. Que se dê a cada fato seu devido lugar.
Sem se falar que há assuntos que vêm e voltam como modismos: um bombardeio geral e persistente só naquele item, depois, quem sabe daqui a algum tempo. As notícias de saúde, por exemplo, só divulgam o lado mau. Os famigerados (e quase nunca comprovados) “erros médicos” de vez em quando voltam à baila. Se uma auxiliar de laboratório contaminar uma amostra de sangue com um “pum” – erro médico e vai para a mídia se esse for o assunto da moda.

Os sintomas mais patognomônicos da patologia da mídia são as peripatéticas notícias ruins. Raras são as notícias boas! Existe um prazer sádico em divulgá-las amplamente! Onde estão as notícias boas? Porque tenho de saber tudo sobre a vida e as idas e vindas de um bandido e nada sobre alguém que faz a diferença para o planeta, alguém que me acrescenta ou acrescentou algo? Endeusam e imortalizam atletas escolhidos aleatoriamente como “a bola da vez”, exatamente como o faziam os antigos romanos com seus gladiadores. Cite-me o nome de um gladiador que não seja Spartacus, o Pelé da época.

É aqui aonde quero chegar: mostrar que a internet e a informática podem ser um oasis nesse planeta poluído da informação: o simples “doodle” diário do onipresente deus Google pode ser um alívio se você gosta de uma informação sadia e que acrescente algo a sua pessoa. O link do atraente “doodle” do Google lhe leva a fatos interessantes e quiçá valiosos. 

Há tempos, quando era professor universitário e publiquei uma pesquisa para defesa de tese de curso de especialização, agradeci a Bill Gates, por ter disponibilizado, (àquela época), as ferramentas adequadas para a elaboração do trabalho: o Word, facilitando a edição e formatação do texto, o Excel, facilitando a tabulação dos dados, o tratamento estatístico e a construção dos gráficos, e o Power-Point, para a apresentação dos resultados. Hoje, em meio ao bombardeio de informações inúteis, paranóicas  ou de menos importância, em meio ao besteirol rápido e intrincado das redes sociais, agradeço a Larry Page e Sergei Brin pela inventividade e inovação quase constante.
Imperdível foi o “doodle” em comemoração ao aniversário de nascimento de Fred Mercury, o band-leader do Queen, com direito a conhecer dados sobre sua vida e ver e ouvir uma performance do cantor.
Hoje, por exemplo, tem um “doodle” científico: atenção carinhas que malham, atenção biólogos e professores de educação física: vocês já sabem como seus músculos trabalham e que alimentos devem-se ingerir para melhorar a performance física graças aos trabalhos de pesquisa do húngaro Albert Szent-Gyorgyi, o “doodle” de hoje, 16 de Setembro, sobre a fisiologia da contração muscular, as ligações químicas entre as proteínas actina-miosina. E se você toma sua dose de vitamina C efervescente para aumentar sua resistência imunológica, ou toma sempre sucos de acerola ou laranja para se fortalecer, lembre-se de Szent-Gyorgyi, ele foi o pioneiro das pesquisas sobre vitamina C e ganhou até prêmio Nobel (porisso o "doodle" da laranja). Muita gente ainda atribui esses méritos a Linus Pauling, outro cientista que ficou famoso inclusive porque tomava 4 gramas diárias de vitamina C, mas cuja contribuição a essa pesquisa foi de menor monta.

Segundo o site http://www.nobelprize.org, não fosse o poder de uma bala, esses assuntos não teriam vindo à baila (oops!) à época. Explicando melhor: Szent-Gyorgyi, mesmo garoto,  era vidrado em ciências e laboratórios. Quando estorou a primeira guerra mundial foi convocado para servir o exército na frente russa. Teve alguns atos de bravura, foi até condecorado, mas percebeu que estava perdendo tempo – aquilo era uma idiotice total. Tinha de arranjar um jeito de voltar a sua terra natal e continuar seus estudos. Deu-se um estalo, digo melhor, um estouro, uma bala no braço fê-lo voltar de imediato para casa. Dizem as más linguas que foi proposital: ele atirou no próprio braço!  Há controvérsias. Amigos juraram que foi bala perdida...O fato é que esse fato (oops!) nunca foi comprovado e Szent-Gyorgyi voltou ao seu laboratório em 1917, formou-se em Medicina, especializou-se em Eletro-fisiologia na Universidade de Praga e em Química Aplicada na Universidaade de Berlim. Ensinou Farmacologia em Leiden e trabalhou como professor assistente no Instituto de Fisiologia da Holanda. Quando estourou a II Guerra Mundial, como estava na Europa e era declaradamente anti-nazista, foi para a Suécia, onde se naturalizou como cidadão sueco.

Após a guerra, em 1947 deixou a Europa e se instalou nos Estados Unidos onde foi Diretor do Instituto de Pesquisas de Fisiologia Muscular, em Massachusetts, quando, entre outras descobertas sobre a fisiologia da contração e da hipertrofia muscular e da fisiologia do músculo cardíaco, pesquisou o papel de substâncias anti-oxidativas, dentre elas as vitaminas C e P (a Flavanona). Pasmem, criadores de animais de raça e veterinários: esse cara foi o primeiro a conservar esperma de animais em substâncias glicerinadas para reprodução de matrizes!
Não parou aí: descobriu o papel, para o crescimento, dos hormônios do Timo, uma glândula bem desenvolvida nas crianças e que vai atrofiando progressivamente com a idade.

Entre centenas de prêmios e láureas, foi agraciado com o prêmio Nobel de Medicina em 1937.
De suas publicações importantes destacam-se: “Vitaminas, Saude e Doenças”, “Muscular Contraction”,”The nature of life”, “Bioenergética” e “Contraction in body and heart muscle”.
Albert Szent-Gyorgyi era fã de esportes, sobretudo vela e alpinismo, e morreu em Outubro de 1986 aos 93 bem vividos e produtivos anos.

sábado, 10 de setembro de 2011

O Planeta dos Macacos: a origem

Assisti  “O Planeta dos macacos: a origem” e após sentar a poeira luminosa da tela na mente, a dita cuja me alertou que o filme é baseado nas teorias do cientista holandês Adriaan Kortlandt, muito em voga na década de 70, embora o diretor Rupert Wyatt não lhe tenha dedicado uma só referência naquelas intermináveis linhas de fim de filme.

Para começar, um engano: nos filmes anteriores os macacos se encontram em outro planeta. No primeiro da série o astronauta (Charlston Heston), no futuro longínquo, tem problemas com  sua nave que se espatifa justamente em um planeta só de macacos humanizados. Como essa película atual poderia ser “a origem” se os macacos personagens do filme encerram o 
episódio ainda em uma cidade, aparentemente São Francisco?

O filme é bem diferente dos primeiros “Planeta dos Macacos” e dos subseqüentes seriados de TV pois tem muita ação e emoções inéditas. Seguramente pode vir a ser um “Cult”.

Onde entra Kortlandt e sua teoria científica?
Seus trabalhos começaram ainda na década de 30 e se estenderam por décadas, com pesquisas e publicações sobre a “hierarquia dos instintos”, quando se deu conta de características comuns entre os instintos humanos e os instintos de alguns animais, sobretudo grandes macacos.

Acesse o link para essa referência em:

Numa dessas pesquisas na África ele colocou um boneco que imitava uma pantera, com uma cabeça que se movia de um lado a outro por uma engrenagem como um motor de limpador de pára-brisas, diante de um bando de chimpanzés e estes a atacaram com bastões de madeira de árvores! “Foi um inferno!”, relatou um membro da expedição em publicações da época. “Os macacos, gritando e pulando - (exato como no filme) – armaram-se de cacêtes, avançaram para o pseudo-leopardo . Uns arrancavam galhos de árvores, desfolhavam-nas e erguiam-nas ameaçadoramente sobre a cabeça do animal; outros apanhavam pedras e lançavam sobre a fera”.

Tudo foi devidamente filmado e Adriaan considerou esse documento visual importante em seus trabalhos de pesquisa antropológica sobre a genealogia de homens e macacos. (Em 1972, (segundo a Wikipedia), o Prof. Kortlandt publicou em Amsterdam um livro sobre paleo-antropologia chamado “New perspectives on ape and human evolution” tendo continuado suas pesquisas sobre o assunto durante algumas décadas, tendo faleceu em 2009 aos 91 anos.

Outra tese de Kortlandt que o filme explora é que nos zoológicos os macacos demonstram possuir habilidades de que não se utilizam quando estão em liberdade, o que, na opinião dos cientistas, parece indicar que no ambiente natural, protegido pelas florestas, eles vivem muito abaixo do seu nível intelectual. Segundo Kortlandt, a inteligência e habilidade dos símios foi desenvolvida há uns 2 milhões de anos, quando habitavam as savanas e estepes, onde, como bípedes poderiam usar as mãos para defesa, caça e coleta. Disputando esse habitat com os humanos, foram por sua vez caçados, predados e perseguidos como “ladrões de bairro”. 

Quando os grandes símios, (sobretudo os chimpanzés que têm uma carga genética quase idêntica à nossa), voltaram à floresta após milhares de anos de lutas, as habilidades que teriam desenvolvido nas estepes degeneraram, voltaram a ser vegetarianos, abandonaram em parte a caça e se adaptaram  por questão de sobrevivência ao novo ambiente.(Darwin explica).
Apesar disso a Dra. Jane Goodall,(foto) primatóloga, etóloga e antropóloga britânica, que viveu durante 40 anos em meio a gorilas na Tanzânia observou macacos caçando antílopes nas pradarias circunvizinhas à floresta. Dian Fossey foi outra  antropóloga que se dedicou à etologia dos gorilas e observou comportamentos semelhantes -  veja o filme (imperdível): “Gorillas in the misty” (“Na montanha dos gorilas”).

“O Planeta dos macacos – a origem” mostra , em um ambiente hightech, o que parece ter sido uma realidade há alguns milhares de anos em habitats primitivos: as primeiras guerras da humanidade foram travadas entre homens e macacos. Os humanos armados de paus e pedras lascadas, os macacos, do que dispunham no ambiente, como mostrou Kortlandt. Claro que os símios sempre perdiam,e, depois das batalhas, banidos do lugar, e com a inteligência inferior a seus maiores inimigos, tiveram de deixar savanas e estepes e voltar às florestas onde sem dúvida poderiam estar mais protegidos dos confrontos.

Esse filme portanto não é totalmente sci-fi... tem um grande fundo de probabilidades reais...e para quem curte psicobiologia, neurociência e comportamento animal, um prato cheio!
Detalhe: Andy Sarkis, avatarizado na pele de Caesar, o chimpanzé, dá um show, melhor que o mocinho James Franco.
Quer uma amostra grátis? (se sua conexão agüentar) – clique:

Referências:
.  Kortlandt, A. (1972) - New perspectives on ape and human evolution, Amsterdam, Stichting voor Psychobiologie.
 . Kleindienst, M. R., Burton, F. D., & Kortlandt, A. (1975). On new perspectives on ape and human evolution. Current Anthropology, 16(4), 644-651. Link to article

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