quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Teu filho

Revendo alfarrábios e recortes da década de 80 deparei-me com um artigo de antiga e extinta publicação de uma empresa de ferragens em Fortaleza (também antiga e talvez  extinta) chamada de "A Ferragista".


Transcrevo abaixo o recorte de autor apócrifo (se alguém souber o nome me avise). 
O texto que me tocou há trinta anos, tocou-me  novamente em sua releitura. Ei-lo:

"Teu filho não é o intruso que adentra o lar, mas o convidado que trouxeste à experiência da vida.
Não é o estranho que traz incômodos...
Não é o ser equivocado a cruzar-te acidentalmente o caminho mas a providencial presença que desde cedo esperavas e pediste para compor teu grupo familiar.
Não será o algoz de teus dias mas por certo expressará os impulsos divinos manifestos na interdependência das vidas.
Não servirá a ti por simples fatalismo ou obrigação social mas traduzirá o bem que te deve na relembrança atávica de vidas solidárias.

Ao reconhecer a teu lado a figura frágil e dependente de teu filho, lembra-te: ele é teu conviva, não o decepciones, seja qual for tua vida.

E se observares a teu lado um filho agressivo, intolerante ou ingrato, não recuses a ele o amor, o apoio e a tolerância, qualquer que seja teu sentimento vivencial.

Lembra-te: teu filho é o convidado para a belíssima festa  da vida.
Dê-lhe a prova de que, ao trazê-lo para a existência terrena, não o decepcionas.
Estimule nele a alegria de viver e para que cumpras tua missão de (em parte) responsável pelo destino de teu filho: convive com teu filho.

("psicografado" de  "A Ferragista" - Fevereiro de 81)


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Seria Cristo um Essênio?

Segundo um livro escrito por um tal Marcel Humet, publicado há algumas décadas, “Na trilha dos deuses solares”, e alguns manuscritos antigos, do Vaticano, tudo indica que Cristo era da seita dos Essênios.
Àquela época apenas três seitas religiosas eram seguidas nas terras da Palestina: os Fariseus, com seus templos suntuosos, os Seduceus, seita mais popular, e os Essênios, uma espécie de seita de escol, mais reservada e mais filosófica, embora tivessem um lado prático pois o nome Essênio deriva-se do sírio “assaian” que significa “médico”. 

Eles eram conhecidos por seus profundos conhecimentos e poderes terapêuticos.
Os essênios tinham duas escolas: uma no Egito e outra formada por um grupo de judeus em um acampamento nas montanhas desérticas próximas ao Mar Morto.
Conheciam profundamente as filosofias e teosofias vigentes à época: a doutrina de Khrisna, a teogonia dos deuses egípcios, sobretudo a de Osiris, e, segundo manuscritos, até a filosofia grega de Pitágoras.

Incorporaram também a seu pensamento teosófico alguns cultos egípcios, dentre os quais um certo culto solar, derivado da adoração do principal deus egípcio: Ra, onde havia o mistério de um Verbo divino que se fez homem! Como um grupo judeu no entanto, os Essênios professavam a crença no Deus de Israel, seu único deus.
Na década de 20 um pesquisador húngaro encontrou na imensa biblioteca do Vaticano um manuscrito  escrito provavelmente pelo apóstolo João sob o título: “O evangelho Essênio da paz”. Traduziu e publicou o manuscrito mas logo a Igreja Romana o incluiu entre os evangelhos apócrifos, excomungou o húngaro e colocou o livro no códice negro.

Muitos fatos sobre a vida de Cristo ainda estão a ser descobertos, sobretudo o hiato cronológico e histórico que existe no Novo Testamento: os anos vividos por Cristo desde sua passagem quando criança no templo de Jerusalém até quando, já adulto, em suas peregrinações e pregações pelas aldeias da Palestina. Teria, ainda adolescente, saído de casa e  aderido à seita dos essênios do Mar Morto?

E pasmem sobre essa data: Jesus pode não ter nascido em 25 de Dezembro – essa era a data em que a seita comemorava a festa secular  do “Sol invencível” !

Veja mais detalhes sobre os Essênios em:

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O urso e a cobra - fábula à moda da casa.

Um urso cinzento, (Ursus arctos horribilis), passeava a passos largos por uma pequena floresta canadense próxima a um descampado, julgando-se o dono daquele habitat, tal qual um novo rico, contando mentalmente as vantagens de ser urso, alto, grande, poderoso. 
Elucubrava com seus botões, digo com seu umbigo, que em outra encarnação deveria ter sido um estrelado general.

Quem sabe Patton, Montgmery ou o grande general patrício Charles Foulkes?
   
Vaidoso, cabeça erguida, era um dos raros bípedes daquela floresta que tinha a cabeça nas nuvens e os pés firmes no chão. Achava que sua cabeça alcançava o céu, os picos das copas das árvores. Tinha a cabeça nas nuvens acima de todos os animais, até do rei. Julgava-se mais real do que o rei e ninguém, a não ser alguns humanos a quem aterrorizava e desprezava, podia ter um cérebro tão elevado fisicamente!

Logo, ao alcance de seu olhar estereoscópico, avista uma cobra, colorida, grande e matreira, arrastando-se sinuosamente por entre as folhas, no congestionado trânsito artrópode da pequena floresta. E prossegue impávido (não que nem Muhamed Ali pois dizem que este tinha medo de cobra!)


Altiva e imediatista, materialista desde o dia em que abominou a religião por lhe imputaram ser o pivô bíblico de um crime em que toda a humanidade foi envolvida e comprometida, a cobra achava que tinha os pés, (oops), digo, a cabeça, sempre no chão. Apesar de saber do seu poder mortífero andava depressiva julgando que seu triangular cérebro pertencia  ao solo poluído da floresta e invejava o grande urso marrom. Ninguém, mas ninguém mesmo, poderia ter a massa cefálica se arrastando tão baixo!

Ao ver de longe a sombra cinza, subiu rapidamente (o tanto que um rapidamente pode significar para um serpenteador) em uma árvore, quem sabe para preparar uma surpresa, quem sabe um susto (ou um abraço apertado) ao grande e pedante urso ou simplesmente se esconder e admirar do alto o porte altivo do arctídeo .

Eis que, de repente ambos se encontram frente a frente e com as cabeças na mesma altura, olho no olho, nem tanto no céu nem tanto na terra!

Moral da estória: a que se conseguir extrair dessa fábula nada esopeana, (deve ter alguma, as fábulas sempre têm).
Pequena dica: os romanos sempre afirmavam que “in médio virtus” – a virtude está no meio termo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pensamento de Newton sobre a incompetência que reina atualmente

Em 1669 o cientista Isaac Newton divulgou um novo invento: o telescópio refletor que, ao invés de lentes até então usadas, funcionava com espelhos côncavos os quais além de não distorcer as cores permitiam a construção de telescópios menores.

O telescópio de Newton, ao contrário dos convencionais com tamanho médio de 1,80 metros,  media apenas 15 centímetros porque a luz era refletida (ao contrário da luz refratada dos grandões) e percorria um caminho menor com ótima qualidade!

Quando comunicou  seu invento à Royal Society (o Imetro da época) relatou que construiu tudo sosinho: ferramentas, espelhos e revestimentos.
Perguntaram-lhe o porque de tanto empenho e ele respondeu com uma frase super atual, principalmente para o Brasil de hoje:
- "Se eu tivesse esperado que os outros fizessem minhas coisas não teria feito nada do que fiz...!"

Luar sobre Fortaleza

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Praia de Iracema

Lady Godiva

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Info-Arte

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Fotopoema

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Nascimento

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Picasso - Guernica

O Sudoku de Ant.Gaudi no portal da Sagrada Família em Barcelona

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Qualquer soma nas colunas, nas linhas ou em X dá 33: a idade de Cristo na cruz!

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Nativitaten - um espetáculo que se renova e merece ser visto e revisto!