Segundo um livro escrito por um tal Marcel Humet, publicado há algumas décadas, “Na trilha dos deuses solares”, e alguns manuscritos antigos, do Vaticano, tudo indica que Cristo era da seita dos Essênios.
Àquela época apenas três seitas religiosas eram seguidas nas terras da Palestina: os Fariseus, com seus templos suntuosos, os Seduceus, seita mais popular, e os Essênios, uma espécie de seita de escol, mais reservada e mais filosófica, embora tivessem um lado prático pois o nome Essênio deriva-se do sírio “assaian” que significa “médico”.
Eles eram conhecidos por seus profundos conhecimentos e poderes terapêuticos.
Os essênios tinham duas escolas: uma no Egito e outra formada por um grupo de judeus em um acampamento nas montanhas desérticas próximas ao Mar Morto.
Conheciam profundamente as filosofias e teosofias vigentes à época: a doutrina de Khrisna, a teogonia dos deuses egípcios, sobretudo a de Osiris, e, segundo manuscritos, até a filosofia grega de Pitágoras.
Incorporaram também a seu pensamento teosófico alguns cultos egípcios, dentre os quais um certo culto solar, derivado da adoração do principal deus egípcio: Ra, onde havia o mistério de um Verbo divino que se fez homem! Como um grupo judeu no entanto, os Essênios professavam a crença no Deus de Israel, seu único deus.
Na década de 20 um pesquisador húngaro encontrou na imensa biblioteca do Vaticano um manuscrito escrito provavelmente pelo apóstolo João sob o título: “O evangelho Essênio da paz”. Traduziu e publicou o manuscrito mas logo a Igreja Romana o incluiu entre os evangelhos apócrifos, excomungou o húngaro e colocou o livro no códice negro.
Muitos fatos sobre a vida de Cristo ainda estão a ser descobertos, sobretudo o hiato cronológico e histórico que existe no Novo Testamento: os anos vividos por Cristo desde sua passagem quando criança no templo de Jerusalém até quando, já adulto, em suas peregrinações e pregações pelas aldeias da Palestina. Teria, ainda adolescente, saído de casa e aderido à seita dos essênios do Mar Morto?
E pasmem sobre essa data: Jesus pode não ter nascido em 25 de Dezembro – essa era a data em que a seita comemorava a festa secular do “Sol invencível” !
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