segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vai de avião? Atenção no check-in!

Se você pensa que os percalços das viagens aéreas são apenas: o jetlag, as cadeiras apertadas da classe executiva, a fila do banheiro, as enjoativas e assustadoras zonas de turbulência, a fome não saciada pelas barrinhas de cereais, o gordo enjoado que ocupa os dois braços da poltrona... Ok! Tudo isso pode ser a cilada, mas, ledo engano! O principal sobrosso de uma viagem de avião são os pestinhas, sobretudo os de 1 a 5 anos. Eles mesmos, menininhos e menininhas, cada vez mais numerosos nas aeronaves, como se houvesse uma maternidade secreta atrás da cozinha do avião, ou, quem sabe naquele espaço onde ficam as aeromoças.

As funcionárias do check-in deveriam acrescentar uma advertência fundamental aos não portadores de pestinhas:

- Jamais escolham as primeiras filas da aeronave, da número um à número oito é onde pululam os pestinhas.

Aí você pensa: dá pra agüentar... Dá não! E só tem uma compensação – a “children zone” fica mais perto dos toaletes.

Bom, dá pra agüentar se você não se importa com choro alto e gritos lancinantes que nem os fones de ouvido conseguem abafar. Atenção, porém, esse é o espaço dos pulos e saracoteios primatas, dos chutes constantes e persistentes atrás de sua poltrona, reverberando em seu cérebro como o som dos secos e enormes tambores cerimoniais japoneses. O pestinha Ronaldinho está atrás. Ele/ela se julga um fenômeno em permanente treino. Cuidado se está no colo da mãe - pode atingir sua cabeça direto em golpes certeiros. Se seus olhos não saltarem das órbitas o que lhe resta é uma dor de cabeça.

O pestinha tagarela não pula – é mais intelectualizado – ele até lê suas historinhas bem alto, pra todos os passageiros não perderem o lance da corrida entre a tartaruga esperta e a lebre retardada. Enquanto não lê ele tagarela, tagarela, tagarela e até você, após ter chegado ao destino, fica com os ouvidos emprenhados e sem querer, solta uma frase igual ao Cebolinha, do Maurício de Souza.

Mas o pior pestinha mesmo é o cagão de fraldas! Ele empesta todo o avião e nem papai ou mamãe, de tão acostumados, conseguem mais identificar a hora exata da troca e haja aroma flutuando sobre as poltronas.

Se a mãe se esquece que não está em casa ou não sabe que o toalete tem um espaço próprio para trocas de fraldas e resolve trocá-lo ali mesmo, no colinho, você presencia coisas estranhas no comportamento dos passageiros mais próximos: além de lenços no nariz, gente se abanando, lançando olhos desconfiados para os vizinhos, alguns olham desesperadamente para as portas de emergência!

Atenção no check-in: a região anterior do avião pode ser uma fria. Agora entendo porque os pilotos ficam hermeticamente fechados em seus cockpits.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Asclépio, o cão e as cobras

Alguém me perguntou por que a data atual de comemoração do dia do médico é em 18 de outubro. Esse dia é comemorado como o Dia Internacional do Médico desde os tempos da Grécia antiga, pois nesse dia se comemorava a festa do deus grego da medicina: Asclepion, que posteriormente no império romano mudou de nome para Esculapius.

Asclépio, que nada a tinha a ver com Hipócrates, que era médico porém comum mortal, era considerado um deus na Grécia porque se acreditava ser ele filho de Apolo (deus da beleza) com uma grega chamada Coronis. Segundo a lenda, Asclépio tinha uma fina educação a ele dada por um centauro – Quiron – que lhe ensinou não apenas coisas ligadas à Medicina, mas também ligada às artes, cultura e música. Asclépio era um exímio tocador de flauta e lira, além de ter sido inventivo cirurgião. (Pelas esculturas e baixo-relevos da época, acredita-se ter sido ele o inventor das bandagens e dos drenos).

Sua imagem é sempre retratada com uma serpente, animal que para os gregos simbolizava a ressurreição! Justamente aí residiu a desgraça de Asclépio: a insurreição e insubordinação diante da morte. Por essa razão Asclépio foi eliminado pelos raios dos Ciclopes, a mando de Zeus.

Seus filhos entretanto continuaram seu trabalho. Hygea, a filha mais velha, ficou famosa porque ensinava como conservar a saúde através de hábitos de “higiene”. (Observe o nome). Panacea, a segunda filha, ensinava a usar plantas e cascas de árvores á procura de um remédio que curasse todas as doenças. (Observe a palavra em português: “panacéia”). Machaon (Miguel?) e Podalirion foram cirurgiões famosos na guerra de Tróia, sendo citados por Homero na Ilíada.

Diz-se que Asclépio andava sempre com um cachorro, (Hipócrates também), pois os cães sempre procuram comer as ervas certas quando se sentem doentes. Isso provavelmente lhe daria as dicas das plantas medicinais corretas para o tratamento de doenças que se assemelhasse ás do cão. A figura da serpente, entretanto, é mais simbólica, e é assim que Asclépio foi representado no Panteon grego. E foi ela que Hipócrates escolheu para adornar seu cajado. Assim também alguma associação médica do passado a escolheu para o logotipo da Medicina, um par, representando também o equilíbrio, ou talvez uma para o deus Asclépio, outra para o pai Hipócrates. (Ou, como a plebe vulgar explica as duas cobras: “se cura, cobra, se morre, também cobra”...).

Luar sobre Fortaleza

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Praia de Iracema

Lady Godiva

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Info-Arte

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Verso e reverso

Fotopoema

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Nascimento

Fotopoema2

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Picasso - Guernica

O Sudoku de Ant.Gaudi no portal da Sagrada Família em Barcelona

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Qualquer soma nas colunas, nas linhas ou em X dá 33: a idade de Cristo na cruz!

Pensamento1

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Fanatismo

Dies irae dies ille

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These foolish things

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Tem dias...

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Tem dias!

Wicked game (Kris Izaac)

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Babalu

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Fotopoema

Festival de Natal - Lago Negro - Gramado-RS

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Nativitaten - um espetáculo que se renova e merece ser visto e revisto!