Muito já se falou, publicou e se discutiu, principalmente nos meios acadêmicos de literatura sobre a Semana de Arte Moderna Brasileira de 1922, ou simplesmente a “Semana Modernista Brasileira”, quando a arte, incluindo-se aí pintura, escultura, romance, poesia e música, enfim, a produção cultural nacional tomou um novo rumo, libertando-se da influência estrangeira, embora admitindo por um viés dito “antropofágico”, enguli-la, mastigá-la e cuspi-la de um modo diferente, um modo brasileiro.
Foi uma “Semana” tipicamente sulista, mais especificamente paulista. Muito já se escreveu sobre seus atores/personagens famosos, responsáveis por essa guinada de rumo na cultura nacional: Mário e Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Di Cavalcante, Raul Bopp, Sérgio Milliet, Guilherme de Almeida e Heitor Villa-Lobos, Lasar Segall e Manuel Bandeira, entre mais algumas feras pensantes e revolucionárias.
No "manifesto Antropofágico' (1922), Oswald de Andrade delineia o movimento em São Paulo com essa frase que lembra um pouco o compositor Cazuza em "Ideologias"): "Somos concretistas. As ideias tomam contam, reagem, queimam gente em praça pública. Suprimamos as ideias e outras paralisias. Pelos roteiros: acreditar nos sinais, acreditar nos instrumentos e nas estrelas!"
No "manifesto Antropofágico' (1922), Oswald de Andrade delineia o movimento em São Paulo com essa frase que lembra um pouco o compositor Cazuza em "Ideologias"): "Somos concretistas. As ideias tomam contam, reagem, queimam gente em praça pública. Suprimamos as ideias e outras paralisias. Pelos roteiros: acreditar nos sinais, acreditar nos instrumentos e nas estrelas!"
Pouco se falou no entanto de Joaquim Inojosa, advogado e jornalista pernambucano, nascido em 1901 era jovem quando participou ativamente do movimento, fazendo-se presente e atuante em vários eventos, trouxe as idéias para o nordeste brasileiro, mais especificamente para a mídia de Recife, Pernambuco.
Em “O Movimento Modernista em Pernambuco”, cuja terceira (e última?) edição foi publicada em 1969, detalha ações, escritos, manifestos e participantes. Lá se encontra essa pérola:
“A ARTE NÃO TEM PASSADO NEM FUTURO, SÓ TEM PRESENTE...” (J.Inojosa)