Quando se muda de uma agenda velha e surrada de telefones e endereços, eletrônicos ou não, para uma outra e se dispõe a repassar tudo copiando-os um a um para uma agenda nova, ao se transcrever os nomes dos amigos é que se pode perceber o quanto a amizade ou o coleguismo é realmente circunstancial, temporal, pontual e, o tempo mostra, a maioria nem merecia o rótulo de amigo ou nem mesmo o nome anotado em sua velha agenda!
Aliás, se um verdadeiro amigo tem seu nome em sua caderneta de enderecos não deveria nem ser incluído como amigo, pois do amigo que se preza e merece esse nome você deveria ter o numero do telefone ou seu email guardado de cabeça.
Aliás, se um verdadeiro amigo tem seu nome em sua caderneta de enderecos não deveria nem ser incluído como amigo, pois do amigo que se preza e merece esse nome você deveria ter o numero do telefone ou seu email guardado de cabeça.
Faça um pequeno teste.
Se um nome de um suposto amigo está lançado, há mais de três anos seguidos, na velha agenda telefônica, retire-o da nova lista. Se após algum tempo voltar novamente a ocupar espaço em alguma letra da nova agenda, se nâo foi por outro motivo que não o da mizade, retire-o, apague-o, delete-o, seja radical, esse nome não é verdadeiramente o de um amigo.
Essa é uma das vantagens de se transcrever surrados e antigos nomes para uma nova agenda – é um verdadeiro “feng-shui”, (a teoria chinesa que representa o conhecimento das forças necessárias para conservar as influências positivas que supostamente estariam presentes em um espaço e redirecionar as negativas de modo a beneficiar seus usuários).
A transcrição é uma limpeza de relacionamentos, de alma e de almas, uma renovação.
Caderneta telefônica velha é como retrato antigo. Gera riscos, gera risos, gera raiva, gera vontade de rasgar folhas, mas provoca um misto de saudade e de ressurgimento.