segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Mais um plágio em música clássica?


Ou como afirmam os experts: apenas mais uma coincidência musical entre uma  peça de Bach e uma de Giuseppe Tartini?

 400 anos usamos  uma escala musical de somente 12 sons:  sete tons, do dó ao si, e cinco semitons, baseados em um hino medieval  em latim em homenagem a São João, onde as primeiras sílabas continham os tons:

UT queant laxis, REsonare fibris, MIra gestorum, FAmuli tuorum, SOLve pollute, LAbii reatum, Sancte Ioannes, onde o Ut posteriormente virou Dó.
 
Ou seja, 12 tipos de tijolos para construir grandes castelos musicais!
Doze micro elementos sonoros para compor um universo de música!
Não há como não acontecer “coincidências”, até (e principalmente) nas esferas da música clássica, onde as composições são verdadeiros oceanos sonoros.

Todo esse babado inicial é a propósito de mais uma “coincidência musical” entre autores clássicos. Em matéria de música, sou eclético. Tenho preferências e as boas peças musicais de diversos gêneros, clássicas, pops, jazz, bossa, sambas, forrós, lambadas, marchinhas, rocks, não interessa qual tipo, compositor ou cantor, a boa música fica, reverbera nos ouvidos e gruda no meu cérebro por um bom tempo, quiçá, por toda a vida.

Acabei de ouvir pelo youtube os últimos acordes de “A trilha do Diabo”, de Giuseppe Tartini, um concerto para violino e pianola e imediatamente me reportei aos acordes da “Chacona” de João Sebastião Bach!

Inspiração? Cópia? Coincidência? Plágio?

Tartini, nascido em 1692 e falecido em 1770, tinha 42 anos quando João Sebastião morreu, também compôs “Variações sobre um tema de Corelli”.

Em relação a Corelli, ele deu os créditos, em relação a Bach, ocultou.

Dizem os historiadores de música que nessa composição Tartini sonhou com um pacto (à la Fausto) entre ele e Mephisto, onde após ter entregue seu violino ao chifrudo, o dito cujo tocou para ele toda uma sequência de “trillos”, entregando-lhe, já pronta, sua peça mais famosa, a Sonata para violino e pianola mais conhecida como a trilha do diabo ( o mais correto seria: “Os trillos do diabo”).
 
Esse Giuseppe era na vida real, chegado a uma malandragem, era flor que não se cheira. De acordo com os colaboradores da Wikipedia, seduziu a sobrinha de um Cardeal de Roma e foi condenado à prisão. Para fugir, se refugiou num mosteiro. Foi lá que teve o sonho com belzebu.

Acesse:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Giuseppe_Tartini

 Poderíamos tergiversar e dizer que o último movimento de “A trilha do Diabo” é também uma chacona, uma vez que uma chacona, à época, era como música de pagodeiro, todas se parecem e têm a mesma batida, ou no caso, o mesmo andamento. As chaconas não passam de progressões harmônicas em espiral cromática da escala musical que teve seu auge no período barroco. Uma chacona ao mesmo era uma peça que se podia usar para as danças de salão medievais. Por seu andamento em 1-2-3 são precursoras das valsas.
 

Ouça a “Trilha” em:
http://www.youtube.com/watch?v=jmMfVKD517Q

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