Em Sânscrito, uma língua morta, mãe de quase todas as línguas, falada pela civilização Indo-européia, a “civilização solar”, entre 6000 a 9000 A.C., Pai era “Pitar”.
Pitar gerou:
pateras/ πατέρας - em grego
As correspondências de “Pitar” em outras línguas de acordo com o site:
English: father
Italian: padre ; babbo ; papà
Spanish: padre
French: père / papa
German: Vater ; Pater
Afrikaans: vader
Albanian: baba ; átë
Asturian: pá
Basco: aita
Bergamasco: pàder
Bolognese: pèder
Calabrese: patre ; patri
Catalan: pare
Danish: fader
Dutch: vader
Esperanto: patro
Faeroese: faðir
Flemish: vader
Galician: pai
Greek páteras
Icelandic: faðir
Indonesian: pak
Latin: pater
Ligurian: paire
Lingala tata
Mantuan: papa
Mudnés: pèder
Napolitan: pate
Occitan: paire
Parmigiano: päder
Piemontese: pare
Polish: tata
Portuguese: pai
Reggiano: peder
Romagnolo: pèder
Romanian: tata
Sicilian: patri
Swedish: pappa
Swiss German: Vatter
Triestino: pare
Valencian: pare
Venetian: pare
Wallon: pére
Ufa! Como é possível uma palavra de mais de 10000 anos se manter quase intata para o mesmo significado em várias línguas?
E mais: na civilização solar indo-européia (sânscrito) essa palavra se uniu a outras conservando o significante!
O maior dos deuses dessa civilização era “Dyans Piter” ou o “pai brilhante” ou o “pai do brilho” ou quem sabe, até o próprio Ra, o rei sol dos egípcios, milênios depois. “Dyans” significava brilho, luz. Dyans Pitar, pai de luz.
Dyans Pitar em grego gerou Jupiter, (veja a analogia Ju=Dyans), o maior dos deuses, que os latinos abreviaram para “Zeus” (“Dyans” = “Luz”) e o cristianismo falou "Theo = Deus".
Como pode um léxico se deturpar tão pouco ao longo de milhares de anos? Por seu significante sagrado? Por seu tabu?
Ainda inferindo uma etimologia fantástica poderíamos deduzir a palavra “Dia” = Dyans = Dies = Deus = brilho, luz.
Constatação: depois que os humanos aprenderam a falar os vocábulos básicos mudaram muito pouco; apenas os sons se alteraram viajando por terras distantes!