sábado, 3 de julho de 2010

Est ce que c´est triste Venize?

Cést vrai, Asnavour, Veneza pode parecer triste! Não sei se pelos casarões, por seu estilo arquitetônico próprio, mourisco e vetusto, por seus eternos canais e lagunas, pelas calçadas e pontes de pedra, pelas gôndolas sempre balouçantes, pelo clima extremamente frio do norte da Itália, pelas roupas escuras de habitantes e turistas ou simplesmente por seu ar blasé! 
Veneza tem um toque diferente, como as Gerais, quem a conhece não esquece jamais.
Charles Azsnavour captou bem esse espírito na famosa canção: Veneza parece triste quando não se ama mais... como é uma cidade de destino turístico mundial para casais em lua de mel , ou para idosos que lá voltam para relembrar momentos passados, Veneza, mesmo nos meses de verão e outono, quando é muito frio mas faz um sol agradável, deixa passar esse sentimento. 
“Que c´est triste Venize au temps des amours mortes”, pode ser, mas em estando lá se pode apagar qualquer sentimento de perda.
Sentar em uma mesa de café da Praça de São Marco, olhando o Palácio dos Dodges (Palazzo Ducale), as gôndolas balançando à brisa e ao brilho do Gran Canal, a beleza da Basílica de San Marco, vendo grupos e casais do mundo inteiro passar, apesar do preço dos lanches e do café, isso não tem preço.
Depois do relax, visitar os interiores da Basílica (indescritível beleza  externa e interna, onde     ajoelhado, você faz uma viagem interior) e após  isso, os aposentos do rico palácio de onde os Dodges governaram essa cidade-estado por mais de 1000 anos, isso também não tem preço
(principalmente porque, apesar das imensas filas, é de graça...). Mas o imperdível mesmo é subir ao topo do campanário de onde se avista toda a cidade e as ilhas próximas, (inclusive Murano, a dos cristais típicos e onde as casas de pescadores são todas multicoloridas). Ao descer do Campanille não deixe de se fotografar na Ponte dos suspiros, por onde vários condenados famosos (Marques de Sade, Don Juan e outros) atravessaram para serem julgados e presos no Forum que fica do outro lado.

A tarde e mesmo à noite, atravessar a Ponte do Rialto e percorrer a pé as calçadas, com suas boutiques de luxo e suas belas vitrines de grandes marcas incrustadas em casarões vetustos charmosos, seus restaurantes típicos e chiques, ou simplesmente saborear um bom  vinho com pizza crocante no barzinho Da Luca i Fred ou na Taverna Del Campiello. Em Rialto onde há um self-service de frutos do mar, topei com um garçom mal educado e desaforado, típico italiano estressado, tivemos um pequeno entrevero (mas isso é outra estória).
À noite, um “must” seria um concerto de Vivaldi na igreja de Santa Maria della Salute, com quadros de Ticiano e Tintoretto nas paredes, aí sim, você nem precisaria mais desejar ir para o céu, você estaria no próprio!
 
O bom em Veneza é que o deslocamento não precisa ser necessariamente de gôndolas (muito caras) – de Vaporetto (ônibus aquático) ou a pé você aproveita mais e descobre recantos inesquecíveis e ótimos para fotos.
Não esqueça, se for com um grupo, pegue um taxi-barco no  próprio aeroporto, depois de passar pelo Gran Canal de onde se tem uma visão  panorâmica da cidade, ele deixa na calçada do hotel. No retorno, (não passe menos de 3 dias em Veneza porque essa é uma cidade postal mas tem muita coisa para ser vivida), poderá pegar um trem em Santa Lucía, mas se vai a alguma outra cidade da Europa pegue um trem na estação de Santa Croce, as cabines com beliches são baratas e confortáveis, o trem é rápido e pontual como um metrô, e leva a várias outras cidades, inclusive Paris. (Aí também já é outra estória...)

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